sábado, 6 de novembro de 2010

Agora é rezar.

Diante de tudo, das opiniões, dos debates que não nos disseram nada, das acusações mútuas e depois de vermos duas pessoas se agarrando a um cargo como urubus na carniça, só resta rezar e torcer para que tudo dê certo. Não torço para Dilma, torço para nós.
Já no dia seguinte da divulgação do resultado ouvi duas coisas que não gostei.
A volta da cpmf e o aumento do bolsa família.
Sugiro a todos que parem de trabalhar, olhaaaaaa que espetáculo, não vamos gastar com roupas, combustível, sapatos, pedágios, correr risco de violência urbana, (assaltos, sequestros, bala perdida e outras modalidades), não precisaremos nos preocupar com mais nada, nenhum tipo de responsabilidade, só chegar ao banco, sacar o dinheirinho e esperar o próximo mês. A única preocupação será se irá cair numa sexta ou segunda o dia do pagamento. Já que eles (os dirigentes) não entendem que o povo tem (mas não quer) que trabalhar, que produzir, gerar receitas e prosperar, vamos nos unir a essa horda do bolsa família.
Ahhhh ainda podemos pedir uma cota na faculdade para estudarmos, já que ainda não entendi porque é só para negros (é assim que fala gente? isso pode?). Não tem branco pobre não? Não tem branco miserável, na rua, sem ter o que comer, fora da escola, sem dinheiro, abandonado?
Ainda assim, se nada disso der certo, podemos cometer algum delito e irmos presos e nossas famílias receberão aquele salário prêmio por sermos infratores. É um país que parece mais com uma mãe, das boas hein. Colocaram um ministro da integração social (o que é exatamente isso?), negro e extremamente preconceituoso, o animal, só falando assim, mandou proibir Monteiro Lombato nas escolas  pq chama tia Anastácia de macaca e preta. Na burrice ele me lembra o Magri (cachorro também é gente). Ora seu idiota, deveria ensinar aos seus e aos nossos o quanto as coisas mudaram, que varreram para debaixo do tapete a diferança da cor das nossas peles, tem mesmo e daí!  Monteiro Lombato nunca discriminou tia Anastácia. Se vc. pegar uma criança preta, branca, amarela, mameluca, parda, seja o que for, e nunca falar com ela sobre essa diferença idiota, ela vai crescer vendo todo mundo igual. Quando chamam a mim de branquela, macarrão sem molho, lumbriga não tenho um ministério para me defender, nem grupos osganizados, sou um macarrão sem molho mesmo, e daíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Minha família também veio de outro país, trabalharam que nem escravos quando ocorreu a abolição, eram pobres num país desconhecido, sem entender a língüa, explorados por fazendeiros, sou a primeira geração da família que completou o ensino médio e uma das pouquíssimas pessoas dessa geração que fez uma faculdade, mesmo assim vinte anos mais tarde que o normal.  Então, não é um pouco parecido? Mas eu não estava lá, o bonde andou, não tenho nem como arrastar essa mágoa. Parem com isso, façam o ministério da integração da pessoa e ponto.
Deveríamos ser todos iguais, seus preconceituosos idiotas.
(Me irritei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

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