quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sobre o caso Flavio Bierrenbach X Serra.

Para quem não conhece, deixarei a íntegra do e-mail que recebi,  em outra postagem.
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Como uma pobre mortal, conhecedora apenas do mais elementar da justiça poderia saber o que é exceção da verdade? Achei um espetáculo por sinal, o cara tem que ser muito macho para fazê-lo e ter muita certeza da verdade para dar continuidade. Também não poderia saber a diferença entre injúrio, perjúrio, difamação (tem mais alguma coisa?). Desculpem-me todos, mas conheço só fofoca, conluio, falar mal de...
Estou na verdade me sentindo uma ignorante, mas na verdade o sou. Ignoro as artimanhas podres, escondidas nas entrelinhas dos livros jurídicos, ignoro os interesses pessoais que fazem com que homens com perfil de bons pais, filhos, profissionais, vendam sua alma ao diabo para engordar uma conta bancária.
Aprendi que para ser verdadeiro, basta olhar nos olhos e falar. Mas e agora? As coisas não são assim.        E não posso dizer que as coisas não são mais assim. Isso é muito mais velho do que quem ensinou a quem ia me ensinar. Eles nascem programados a isso? A mãe beijou, trocou fralda, cuidou da febre deu educação a esses monstros e vampiros que comandam nosso país hoje? Fica difícil entender que algum deles teve uma mãe zeloza, não que ela fosse culpada, mas pelo fato de eu querer morrer dez vezes a ter um filho mal caráter, leão em pele de cordeiro.                                (Volta ao foco Jajá!!!!!!!!!!)
Bem,  a artimanha jurídica engendrada por Serra, Marcio Thomaz Bastos e Arnaldo Malheiros, coloca toda a descrença em uma instituição que deveria ser a mais crível e respeitada do país. Não que ela seja a errada, mas a maneira como os homens conseguem entrar em sua mais sutíl brecha para produzir uma "verdade", ou, não sei se pior, empurrar com a barriga em busca de tempo, esse que se acaba em prescrição.
Como explicar a um filho que o bem triunfa se tenho por princípio não mentir?
Vai no fórceps, "não é nada disso garoto, o bem de vez em quaaaaaando, muito dificilmente, quase nunca....triunfa".  Agora mais que nunca, a palavra déspota pulsa em minha cabeça, ela para mim tem cada dia mais significado.
Ao  Bierrenbach, gostaria de dizer que sinto muito por ele ter passado, ter vivido isso e ter sucumbido como um impotente diante diante de negociatas e artimanhas. Deve ser um peso que nenhum homem merece carregar, triste peso da impotência e insignificância. Mas se verdadeira é essa história, eu o valorizo Bierrenbach.
Como disse na apresentação do meu blog, não são minhas verdades, são minhas opiniões.
Aqui posso tudo.

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