Resolvi ler meus posts, o primeiro me levou a uma rápida reflexão.
Termino minha retórica fazendo algumas promessas ou auto sugestões, não sei. Mas houve uma certa evolução no quadro.
O cigarro, continua aqui, nem vou discutir essa relação, só me lembro do Zeca. (pago tudo que consumo com suor do meu emprego....) No caso marido, mas também não vem ao caso, faço minha parte.
A ansiedade continua, é um estado natural. Mas a tpm, ahhh essa famigerada, esse mooooonstro terrível, praticamente não existe.
Mas é uma outra história que começa em um quarto de hotel em São Paulo. Eu e uma amiga num quarto do Formule 1, uma m. de hotel, quando um passa o outro tem que ficar em cima da cama, o banheiro a gente já entra de costas para ancaixar no vaso. Saí do banho e tinha uma coisa incômoda em minhas costas, minha amiga foi olhar, (ahh estavamos lá para participar da Kitchen & Bath e Revestir) ela começou a espremer uma coisa que julgou ser uma espinha. A cena ouvida de fora deve ter sido hilária, a medida que ela me espremia sem pena e sem sucesso, eu arriava no chão aos ais e gemidos de dor, aos beeeeerros, até ela se convencer de que não era nada.
Bem, de volta, depois de passar pelo desafio de desafiar meu coração em um avião, procurei um médico.
Fui claro, no posto de atendimento do hospital das clínicas em uma segunda-feira (tem hífen ainda?) uma médica me atendeu, olhou dois pontinhos em minhas costas e disse: "Vou pedir exames, porque isso quer dizer doença auto imune, ou é aids, hepatite ou cancer". nem acreditei no que a gênia da lãmpada dizia! Só respondi, _ E vc acha que vai estragar minha segunda-feira?
Nem me preocupei. Bem....vou saltar no tempo para poupá-los. Em julho operei nódulos na tireóide, era isso doutora, era isso. Para minha surpresa, ao invés de minha extraída tireóide causar uma deficiência de hormônio desse órgão, ela me fez entrar na menopausa. Quase tive um troço quando a médica me deu a notícia. Mas já estou adaptada e feliz sem tpm.
Meus ataques de ansiedade diminuiram, minha paciência aumentou para sorte dos meus homens, meu corpão (queria dizer corpinho, mas nada aqui é inho) ele é como eu, grande e intenso, meu corpinho não é mais mesmo, mas na verdade o de ninguém. Continuo me achando linda, cheirosa, gostosa, inteligente, companheira, amiga, e humilde....muito humilde.
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